O “Projeto ReConhecendo Cataguases” existe desde 2008 e nesse ano leva educação patrimonial a oito escolas da cidade. A partir da iniciativa voltada para o conhecimento do patri-mônio histórico da cidade, estudantes do ensino fundamental da rede municipal têm o à história de Cataguases com atividades nas escolas durante todo o ano letivo e visita guiada a pontos turísticos locais.
Os alunos partem de “tren-zinho” e durante o percurso recebem informações de Virgínia Ribeiro, idealiza-dora do processo e lotada na Secretaria de Cultura. O veículo faz o seguinte percur-so: Praça José Inácio Peixoto, Centro Cultural Eva Nil, Educandário Dom Silvério, Memorial das Irmãs Carmelitas, Museu da Eletricidade, Centro Cultural Humberto Mauro, Memorial Humber-to Mauro e Estação Ecológica Água Limpa (Horto).
“A importância do projeto está na continuidade da preservação do patrimônio histórico da cidade e no conhe-cimento adquirido. Muitos cidadãos cataguasenses não conhecem o patrimônio local e os estudantes têm essa possibilidade através do projeto. A partir do conteúdo que os alunos aprendem aqui, eles podem ar para as gerações futuras”, explica Virgínia Ribeiro, supervisora pedagógica responsável pelo programa de educação patrimonial. Vale destacar que o pro-grama de educação patrimonial entra na pontuação para o recebimento de recursos do ICMS cultural. “É uma iniciativa muito legal em questão de futuro, pois muitos desses estudantes visitam os locais pela primeira vez. É uma boa experiência para os alunos, pois em termos de valorização de patrimônio é uma geração que vai estar preservando isso. Pedagogicamente é um projeto que vamos desenvolver em conjunto”, afirma Manoel Leal, professor de história na Escola Municipal Carmelita Guimarães.
Durante o ano letivo, os alunos vão desenvolver atividades na escola e uma das propostas é que façam uma pesquisa histórica supervisionada sobre o bairro onde estudam para ser disponibilizada na escola ou na sede do seu bairro. A atividade está programada para ser encerrada em novembro, com exposição dos trabalhos no Centro Cultural Eva Nil e gincana cultural promovida entre as escolas.
“Dentro da sala aprendemos por fotos e no local temos o direto ao conteúdo. Com as visitas temos a oportunidade de associarmos ao que já foi visto em sala de aula. Conhecer o patrimônio da cidade é muito legal e na companhia da guia fica mais fácil de entender”, disse Felipe Nóbrega, 12 anos, aluno do sétimo ano na Escola Municipal Carmelita Guimarães.
Fonte: Jornal Cataguases
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