Sessão ordinária foi marcada por votações unânimes e Homenagens Póstumas.
Cataguases, 29 de agosto de 2023 — Na noite desta terça-feira, 29 de agosto, a Câmara Municipal de Cataguases realizou sua sessão ordinária marcada por momentos de homenagens emocionantes e discussões a respeito de projetos de lei de relevância para a comunidade local.
A sessão foi aberta com um tocante minuto de silêncio em honra a quatro falecimentos recentes: a ex-prefeita Maria Lúcia Soares de Mendonça, a senhora Joana Dalva Medeiros, mãe do vereador e presidente do Legislativo, Antônio Gilmar de Oliveira, o Gilmar Canjica, a senhora Zilá de Souza, mãe de um servidor da Câmara Municipal, e o jovem Gabriel da Silva Pereira. Os presentes uniram-se em lembrança e respeito a essas pessoas que nos deixaram.
Todos os três projetos debatidos e votados na sessão, foram aprovados por unanimidade pelos vereadores.
O Projeto de Lei número 33/2023, que declara a Associação Desportiva e Cultural Ivair de Sousa (foto acima) como uma entidade de Utilidade Pública, de autoria do vereador Rogério Filho, teve aprovação unânime. Essa medida reconhece a importância das atividades desenvolvidas pela associação no âmbito esportivo e cultural da cidade. Em sua fala, o presidente da associação, Ivair Neto, agradeceu aos vereadores pelo reconhecimento da associação que leva o nome de seu avô e já está registrada há mais de um ano.
Outro projeto aprovado foi o de número 30/2023, proposto pelo vereador Rafael Moreira. Esse projeto estabelece a obrigatoriedade de estabelecimentos industriais e comerciais, bem como as residências descartarem de maneira adequada os resíduos perfurocortantes. A aprovação unânime desse projeto reflete a preocupação dos vereadores com a segurança ambiental e da saúde pública.
O mais discutido da sessão foi o Projeto de Lei número 18/2023, de autoria do Executivo Municipal, que institui o Programa de Recuperação Fiscal, conhecido como "Refis". Após uma intensa discussão sobre o impacto financeiro, o projeto acabou sendo aprovado por unanimidade. A medida gerou divergências, pois embora o parecer favorável da Comissão de Orçamento, Finanças e contabilidade, o parecer da procuradoria da Câmara foi contrário devido à falta de um estudo de Impacto Financeiro detalhado. Não obstante a discordância inicial, a importância do projeto para aqueles endividados com a prefeitura foi ressaltada pelos vereadores como motivo central para a aprovação.
“A gente tem que dar um parecer político, não é um parecer técnico. O técnico a gente embasa pelo impacto, só que ao mesmo tempo, se você não vota um projeto desse, você prejudica a vida de muita gente. Por isso que não vem nenhum impacto financeiro junto ao projeto e nem vai vir, porque se você não vota, você está votando contrário a população”, protestou o vereador Rafael Moreira.
“A responsabilidade no meu entendimento vai ar a ser totalmente do prefeito, porque já tem vários prefeitos de outros municípios que ficaram inelegível por 3 anos devido à falta de impacto financeiro no Refis”, replicou o vereador Marcos Costa.
“Eu particularmente, acho que não deveríamos rejeitar o projeto [...], rejeitar o projeto é muito complicado, porque não pode reapresentar depois e como que fica a população">
0 comments:
Postar um comentário